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Richard Clayderman - Matrimonio De Amor .mp3
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quarta-feira

O MENININHO QUE SONHAVA EM SER BOMBEIRO

HISTÓRIAS QUE CONSTROEM



Conta-se que uma mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito do filhinho de 5 anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia, ela nutria forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que o filhinho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho do filho se transformasse em realidade.
Ela tomou a pequenina mão de seu menininho e perguntou:
- Gil, filhinho, o que você quer ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?
O pequeno Gil olhou para as paredes do quarto, para o teto, pensou, deu um sorriso fraco, um suspiro profundo e disse:
- Mamãe, quando eu crescer, eu vou ser bombeiro.
A mãe sorriu e animou-o:
- Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.
Aquela mãe, mais que depressa, saiu do hospital feito um furacão, foi ao corpo de bombeiros local, onde se encontrou com o chefe, um bombeiro de enorme coração, chamado Pedro. Ela explicou a situação do filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar com ele uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão do hospital. O bombeiro Pedro, que “olhava para dentro”, deu um alento:
- Veja, EU POSSO FAZER MAIS DO QUE ISSO! Se a senhora permitir, amanhã de manhã nós buscaremos o Gil e ele será bombeiro honorário por um dia. Ele poderá vir para o quartel, assistir a palestras, treinamentos, comer conosco e sair para atender as chamadas de incêndio! E se a senhora nos der as medidas das roupinhas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com capacete com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos isso rapidamente.
Três dias depois, o comandante Pedro, “que olhava para dentro”, pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. O pequeno Gil ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central. Ele estava no céu.
Ocorreram três chamados naquele dia e o pequeno Gil acompanhou todos os três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, no carro do Siate e até no carro do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.
Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensados a ele acabaram por tocá-lo, tão profundamente que ele viveu três meses mais do que os médicos haviam previsto.
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que também “olhava para dentro” e acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família. Então, ela lembrou o dia em que Gil tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para despedir-se de Gil. O chefe dos bombeiros respondeu: - EU POSSO FAZER MAIS DO QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor: Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som do hospital que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros indo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele. Obrigado!
Dali cinco minutos, não mais, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram ao hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o pequeno menino e 16 bombeiros, juntamente com o chefe, subiram pela escada até o quarto de Gil. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam. Com um sopro final, Gil olhou para o chefe e quis certificar-se:
- Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?
- Gil, você é um dos melhores! - exclamou o chefe.
Com essas palavras, o pequeno Gil deu um sorriso fraco e fechou seus olhos pela última vez. E foi para o céu como um bombeiro muito feliz.
Quantas vezes eu, você, nós não negamos estas palavras para as pessoas que realmente nos amam, na nossa família, na comunidade, mas o que é pior, quantas vezes não negamos estas palavras para os nossos sonhos? Essa história realmente aconteceu nos Estados Unidos e foi televisionada para toda a América. “EU POSSO FAZER MAIS DO QUE ISSO” É SÓ MEDITAR!

Nenhuma boa história se gasta, por muitas vezes que se conte.